quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Milagres de São Miguel

São Miguel dos Milagres - 13 de novembro de 2010
foto: Pablo Fabián

A gente procura
Se aventura
Aprende com a vida
Mas só .. apenas .. unicamente
Quando se cessa a procura ..
A vida acontece

sábado, 7 de agosto de 2010

Pai Saturno

ad referendum – 28 de junho de 1982


Seu pai, seu Mestre Saturno
Sua vez, sua hora, seu turno
Seu terno cinza, gravata listrada
Seu olhar seguro, cabeleira agitada
Sua cabeça se abria
E de dentro,
Em revoada, saiam milhões de pássaros
Em admirável toada.
Eu os via brancos como símbolos da paz
E ao partirem, a paz levavam
O que nos resta?
Ah! Pai da casa dez
Projeta na casa onze teu desejo
Para que, com o que almejo
Possa obter um futuro
Futuro forte, seguro
Para que eu possa no escuro
Dessa casa que se segue
Lembrar das lembranças que enterrei no medo.
Olhava pro céu como que num canto lógico
Mirava-se nas estrelas e outros astros
O enfoque imaturo se voltou astrológico
A carência nativa, jogou-me no abismo
Abismo sem fim, sem fundo, sem mundo
Abismo interior das dores da casa doze
Monstro sentado a sua porta, abalando sua pose
Monstro da “um” sentado na “doze”.
Dias de “quatro”, dias de “dez”
Dias de “seis”, de “sete” e de “oito”
Olhava pra lua, como que a um biscoito
E nela a mãe, a amante, o coito.
Olhava o futuro e só via o passado
Passado pisado sem muita atenção
Deixava um rastro noturno
Onde ecoava a voz de seu pai
O Mestre Saturno

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Um café por favor .. sem açúcar .. puro ..

foto: Pablo Fabián 2010

Já encontrei, muitas vezes, respostas na alimentação.
Lendo a História da Loucura do Michel Foucault me deparei com um verbete de rodapé de um tal James.R de uma publicação de 1748 que se chama Dictionnaire Universel de Médicine ...
"A mania origina-se geralmente da melancolia, a melancolia das afecções hipocondríacas e as afecções hipocondríacas dos sucos impuros e viciados que circulam languidamente nos intestinos...”.
Completa Foucault ... “Mas a tarefa principal consiste em dissolver todas as fermentações que, formadas no corpo, determinam a loucura. Para tanto, os amargos vêm em primeiro lugar. O amargor tem todas as virtudes da água do mar; purifica enquanto desgasta, exerce sua corrosão sobre tudo aquilo que o mal pôde depositar de inútil, de malsão e impuro no corpo e na alma. Amargo e forte, o café é útil para as pessoas cujos humores mal circulam; ele resseca sem queimar - pois é próprio dos corpos dessa espécie dissipar as umidades supérfluas sem provocar um calor perigoso; tanto no café como no fogo sem chama existe um poder de purificação que não calcina. O café reduz a impureza”.


Santo Café, em parceiria!?

O quão louco e desajustado seria se não o bebêsse tão voluptuosamente.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Receita de Escondidinho

Isa Bonorino me pediu via Facebook essa receita - ai vai

a foto eu tirei do Google para ilustar
www.curitibanoprato.com.br/.../escondidinho.JPG
Escondidinho.
Cozinhar um quilo e meio de aipim (só com água) até ficar bem macia, (coloca o sal depois quando estiver quase pronto). Com o aipim cozido ainda quente, retira os fios internos e, aos poucos, coloca um pouco da água do cozimento (tem gente que gosta de bater num processador ou no liquidificador - sou mais um garfo) até formar uma pasta grossa. Leva de volta ao fogo com 3 a 4 colheres de sopa de manteiga (manteiga de verdade por favor), até obter um purê. Deixa descansando abafadinho.
Paralelamente ...
Cozinha a carne de sol (já desalgada - 4 a 5 horas na água - trocando a água de hora em hora) cortada em pedaços pequenos durante uma hora numa panela de ferro (se não tiver carne de sol da pra fazer com charque - engana bem). Espera esfriar e desfia a carne. Refoga a carne de sol (ou charque) desfiado com meio quilo de cebolas cortadas em pedaços grandes e uns 6 a 10 dentes de alho picados (eu gosto com pedaços grandes) e tempera com a pimenta a gosto. Não deixa ela ficar muito seca. Em um refratário coloca uma camada com metade do purê, coloca carne por cima e cobre com o restante do purê de aipim - Dando aquele astral de pastelão da vó. Polvilha com o queijo ralado e leva ao forno até dourar. Bom Apetite.

terça-feira, 30 de março de 2010

Irmandade Cósmica

foto: Mario André Coelho de Souza - 1972
A primeira vez que eu escutei que a humanidade evoluí em ondas e que as pessoas reencarnam em grupo foi por volta de meus 17 anos.
Existia em minha casa paterna uma leitura sagrada do cosmos e não uma visão meramente cartesiana ou dogmático-religiosa. Longe disso.

Pelo foto de eu ser muito sociável e agregador, tive oportunidade de conhecer muita gente. Alguns passaram e outros, mesmo sem uma constante no meu dia-a-dia, ficaram para sempre.
Eu percebia que, com algumas pessoas, as relações tinham cara de reencontro e com outras não. Era estranho, pra mim, que algumas relações eram fluídas, limpas e rapidamente estávamos construindo algo juntos.
Comentei isso com minha mãe e ela me disse que ao longo da nossa vida vamos nos reconectando com nosso grupo espiritual e, dessa forma, retomando as atividades de crescimento espiritual que nos era pertinente.
Ao ouvi-la tive a certeza de que se me desvendava uma grande verdade. Acredito nela até hoje.
No início dos anos setenta eu me relacionava com um grupo muito especial, pessoas de idades diferentes, com vivências diferentes, porém com valores muito semelhantes. Todos brindavam o grupo com algum tipo de sabedoria e, com certeza, crescemos muito nesse período.

Os mais significativos (pelo menos pra mim) ainda se contatam de tanto em tanto e sabemos um o paradeiro do outro.
Um desses irmãos cósmicos é o Dedéco - Mário André Coelho de Souza. Passamos longos períodos juntos e outros, igualmente longos sem ter notícias um do outro (embora soubéssemos, mesmo que vagamente o que o outro estava passando e fazendo). Difícil de explicar.
Por uma dessas maravilhas dos tempos modernos Dedéco me achou no orkut e retomamos um contato que espero se faça permanente (a gente sempre quer isso - mas cada um tem um caminho ou escolheu um caminho para trilhar).
Outro dia ele me mandou uma foto de 1972 obtida por ele. Nela está Pedro Pires e eu quando tentávamos fazer um table-top para contar a história do Rádio no qual o personagem era o inventor - Padre Landel de Moura.

segunda-feira, 29 de março de 2010

“Account Planning: today’s concerns, tomorrow’s dangers, and planning myopia”

foto e arte Carlos Fabián - 2009
trechos de um e-mail que mandei para Laerte Martins e Lucio Pacheco - 26 de agosto de 2009
Particularmente, sofri bastante quando o "Planejamento Estratégico" virou um passaporte de ingresso para programas de desenvolvimento e equalização mercadológica global. Falo dos Programas de Qualidade, as certificações ISO, QS, etc.. De repente o Planejamento Estratégico virou um item pré-requisito para o start dessas atividades (isso começou aqui prá nós por volta da metade dos anos 80, que é quando foi escrito um excelente artigo de John Bartle - “Account Planning: today’s concerns, tomorrow’s dangers, and planning myopia”. ).

Eu percebi que, como profissional focado em qualificação de relacionamento, perdia espaço para os tecno-cientistas das artes engenherescas, onde Balance Store Cards, CPPDs, CRM e outras ferramentas "mágicas" de diagnóstico e gestão, dessa forma, fui atras de parcerias que me suprissem os hiatos de conhecimento. Aprendi muito, mas não me convenci totalmente, até porque essas ferramentas não mudavam o comportamento, e sim a gestão. As empresas estavam num caminho não diferente do tayloriano e a produção massiva de produtos e serviços era o foco da questão. O bem estar das pessoas e a vocação "espiritual" dos dirigentes não tinha a menor importância. Business, business, business.
Mesmo assim, segui trilhando um caminho que acreditava e antes de perguntar (num Planejamento Estratégico): Que empresa precisamos ter para ser os "donos da cocada"? - perguntava: Que empresa precisamos ter para sermos felizes? Isso automaticamente nos levava a uma reflexão de cunho mais universal onde o desejo e necessidades dos indivíduos (players) tinha peso.
Para isso o caminho da criatividade e inovação era indispensável. E dessa forma eu estava no meu chão.
Brigávamos com a miopia e provocávamos mudanças estruturais, antes de mais nada, no comportamental.
Nunca desisti desse caminho, por mais que tenha perdido bons e excelentes clientes para "engenheiros associados" portadores de uma caixa de ferramentas das mais complexas.
No texto que citei, Ulisses e Bartle evidenciam um certo medo referente ao futuro desse segmento. Concordo com eles, esse segmento focado em um apêndice da gestão só serviu para criar vínculos de dependência das instituições com "as agencias" e não tem trazido grandes diferenciais.
O diferencial está nas pessoas e não necessariamente nos processos e tecnologias.
Não pretendo fazer uma ode a idade da pedra, mas sim trazer um mix onde a tecnologia esta sob medida para o sucesso do sonho de cada instituição em consonância com o desenvolvimento dos indivíduos que compõem a tripulação dessa nau.
Acho portanto que estamos voltando a real, onde as empresas só existem por que existem pessoas.
Não se faz Planejamento Estratégico de nenhuma organização sem, em paralelo, fazer o Planejamento Pessoal dos dirigentes - isso se chama coaching. É como venho trabalhando nestes últimos anos. Tento ajudar os dirigentes a não entrarem numa sinuca de bico e se transformarem e empregados de si mesmos ou reféns de um sonho empresarial.

nada de novo no front
Pablo Alejandro Fabián

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Discurso de paraninfo da formatura dos cursos de Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Relações Públicas - 2009/2 da faculdade de Biblioteconomia e Comunicação da UFRGS.

31 de janeiro de 2010

Antes de mais nada, meu profundo agradecimento e prazer de estar aqui, na frente de vocês, tendo mais esta oportunidade de dizer-lhes o que penso.

Um ano atrás estive aqui anunciando que me aposentaria .. pois bem - esse é o fato - estou indo.

Diferentemente de vocês precisei de 36 anos para me formar ... sair da Fabico onde ingressei em 1974 via vestibular.

Amadas alunas, amados alunos, respectivas mães, pais, irmãs e irmãos, parentes e amigos.

Caro amigo Ricardo Schneiders - Diretor da Fabico

Professores, funcionários e curiosos.

Mesmo que desejassem - estar neste momento, na beira da praia, na piscina ou no conforto de seus ares condicionados - estão presentes.

Muito agradecido ...

Por algum motivo, aqui estão.

- pelo amor à algum destes entunicados que inicia mais uma etapa de sua vida ...

- pelo cumprimento do dever ...

- por uma obrigação familiar ...

- por uma obrigação social ...

- por laços afetivos ...

- pelo simples gosto pela pompa e solenidade ... ou ... por outros tantos motivos ...

Eu - estou aqui a convite e isso muito me honra.

Talvez, este convite, traduza um reconhecimento, uma gratidão ou a retribuição por alguma coisa ...

Eu prefiro acreditar que estamos ingressando na grande Net-Love e, dessa forma, na categoria dos amores imortais.

Hoje .. não há necessidade de bater na tecla do compromisso ético com o profissional, social, político e humano.

Já falamos muito disso.

Vou dedicar minhas atenções a um único tema que, entendo, ser da maior importância e relevância.

Trata da loucura

Em determinado momento, para fazermos parte do seleto e árido clube dos adultos, abandonamos a intuição.

Buscamos a supremacia da razão ...

Ouvíamos de nossos orientadores, nossos mestres compulsórios, nossos pais: "Isso é coisa de criança"

Não queríamos mais ter os limites das crianças, queríamos sim fazer parte daqueles papos enfadonhos, que mesmo sem entende-los achávamos que deveriam ser o máximo.

Sabotamos de vez nossa intuição e passamos a acreditar que os sentidos humanos são apenas cinco.

Alguns, mais rebeldes e sensíveis, para sobreviver tornaram-se artistas.

E mesmo assim ... muitos não sobreviveram ...

Sucumbiram à dúvida, foram rechaçados, banidos, expurgados, queimados em fogueiras, crucificados, esquartejados .. barrados no baile - marginalizados.

Outros tantos - muitos mesmo - se massificaram na tentativa de serem socialmente viáveis.

Perderam o contato direto com sua loucura substancial.

Abriram mão da identidade essencial.

Sem nos darmos conta ...

- Ajustamos nossos corpos aos ditames da moda que, ora nos faz gordos, ora nos faz baixos, ora altos ou muito magros.

- Ajustamos nosso paladar aos ditames dos nutricionistas que - ora condenam o ovo - ora o proclamam.

- Ajustamos nossos amores à moça ou rapaz de boa família, de posses, com futuro ...

- Ajustamos nossas amizades a círculos de interesse ...

Nos ajustamos .... queremos ser aceitos e amados.

Nascemos e vivemos num planeta minúsculo que chamamos de Terra.

Esse planeta apresenta, em sua superfície, mais água do que terra, mas mesmo assim o chamamos de Terra.

Este planeta - a Terra - tem suas regras e possibilidades – as que chamamos de leis da natureza.

São leis complexas determinadas pelo grau de densidade da matéria manifesta, somadas a total dependência do equilíbrio do sistema Solar, intimamente dependente do comportamento da Via Láctea que se mantém em consonância com as "Leis do Universo".

Chamamos a galáxia de Via Láctea porque somos mamíferos e temos o leite como uma fonte sublime de alimento.

Fazemos isso porque entendemos que somos a raça que domina a tecnologia, as artes, as guerras e pretensamente (há controvérsias) gerenciamos os recursos naturais.

Pela prática desse gerenciamento, nos damos o direito de alterar e, por vezes, acabar com fontes naturais, escravizar animais para nosso próprio sustento e deleite, reivindicar a posse da terra e sentir-nos mais importantes de que tudo.

Isso pode parecer loucura. E é.

O que acontece é que, essa forma de acreditar, constitui a razão humana - ou seja - a loucura oficial.

Essa loucura, baseada num esquizofrênico entendimento de supremacia, quando ameaçada - combate até a morte qualquer forma de pensar que a desestabilize.

Cartéis religiosos, econômicos e políticos se ergueram dessa forma e lutam para garantir a manutenção dessa lucrativa mediocridade.

Nos meus 57 anos de vida tive a oportunidade de ser chamado de louco - muita vezes.

E aprendi que é "loucura" - tentar provar o contrário.

Dessa forma tratei de ser um louco de respeito .. acho que não consegui.

Se é difícil para a humanidade aceitar diferenças básicas como etnias, crenças, valores, religiões, formas de buscar prazer ..

Por que - eu - conseguiria tamanha proeza?

Quanto menos consciência, mais individuais são as verdades e mais individualista é a humanidade.

Verdade ou mentira dependem - sempre, do poder do mentiroso.

E para preservar a "verdade" - mentimos, enganamos, escondemos fatos e manipulamos.

No intuito de nos preservarem e protegerem, nossos pais mentiram pra nós e os pais deles fizeram a mesma coisa e assim por diante.

Tenho certeza de que entendem porque chamo isso de esquizofrênico.

O dinheiro dos bancos é dos clientes.

Os bancos são ricos sempre.

Os clientes nem sempre.

Na maior parte das vezes não.

E se discordamos dessa dinâmica desastrosa, perderemos pseudo-regalias e poderemos ser encaminhados para um manicômio.

"O tema manicômio é um capitulo a parte e aconselho que leiam a "História da Loucura" de Michel Foucault."

A humanidade evolui em massa, quem puxa, porém, são aqueles que ousam, inovam, arriscam, se aventuram e muitos desses desaparecem ou entram para a história como desajustados.

Pactuamos com a avaliação de critérios globais, muitos destes, absurdos e promovem a dor e o sofrimento.

Em compensação o sofrimento e a dor são premiados.

Tememos o amor e a felicidade.

Até porque - ao nos ajustar com os ditames da loucura oficial entendemos não sermos merecedores.

Estamos experimentado, conforme anunciado, a saída da era de Peixes e o ingresso na era de Aquário.

O movimento Hippie - o consagrou e - a partir dai, se deu um impulso maior aos cuidados humanitários.

Medicina Ayurvédica, acupuntura, naturismo, amor livre, questionamento das fronteiras políticas, cuidados ambientais, a busca pelo sagrado (sem igrejas - numa conexão direta com o divino - Cristo pregava isso), yoga .. etc ..

Tudo isso com uma boa dose de Sexo, Drogas e Rock and Roll.

Paz e amor - slogan imbatível e incontestável.

Pagamos caro mas a humanidade ganhou em luz.

Os Maias prenunciaram o fim do mundo em 2012 (na real o Maias não dizem isso, apenas termina em 2012 - matematicamente - seu calendário)

Já presenciei outros fins-de-mundo.

... pra mim nunca acabou ...

Dizem o sábios astrólogos que - desta vez - se trata de uma mudança profunda - provocada pelo aumento abrupto da consciência, justificado por algumas configurações planetárias e cósmicas.

Esse fenômeno, por sua vez poderia desestabilizar crenças e conceitos dogmatizados e consagrados.

Isso desestabilizaria crenças e valores norteadores das condutas e comportamentos preconizados.

Sabe-se lá.

Particularmente acho que a adoração ao fim-do-mundo é a busca da indolência e do fim das responsabilidades humanas.

É apenas um bom argumento para jogar a toalha.

Sem mais me alongar - pois estamos no campo do intangível, imponderável, sujeitos a uma avalanche de variáveis sem precedente.

Assunto, aliás, muito difícil de tratar, pois criamos visões relativas onde os universos individuais criam realidades independentes.

Mesmo assim, a busca pela verdade - por mais que doa - é incansável.

Verdades absolutas são maiores que nosso entendimento.

E, usando do o direito “paranifático” de aconselhar:

- Cultuem e questionem suas próprias verdades.

- Não tenham vergonha de mudar de idéia.

- Não temam quando forem criticados pela autenticidade.

- Não se prostituam espiritualmente.

- Acreditem na prosperidade - não pode ser apenas financeira - trata-se da integralidade humana.

- Sejam inteiros, atentos - errem, mas não vacilem.

- Fiquem conectados, mas nunca aprisionados.

Segundo um ditado Tolteca .. “Não acreditem em nada, mas prestem muita atenção”.

Pois bem caríssimos .. uma bela jornada os aguarda.

Espero do fundo de meu coração que, a passagem por esta casa tenha lhes tirado o sono, tenha lhes desacomodado a alma, tenha provocado uma compulsiva curiosidade, tenha lhes mostrado que são muito mais o que sentem do que o que sabem ... e que a "dita" loucura individual é o diferencial que os faz únicos, impares, exemplares, inigualáveis.

É o diferencial competitivo que faz a real diferença.

O jogo tem regras, são regras simples, algumas burras outras perversas, mas .. não é difícil.

Sonhem, construam e materializem essa visão, planejem .. sejam estratégicos .. não percam o foco.

- Mudem seus sonhos sempre que sonharem algo melhor, maior.

- Não desistam por medo ou por vislumbrarem dificuldades.

- Aceitem os desafios .. sempre que eles se justificarem.

Prestem atenção na sabedoria popular e seus ditames.

Tem um que eu gosto muito - é um Provérbio Japonês – trata da atenção - diz assim:

"A gente tropeça sempre nas pequenas pedras, porque as grandes a gente logo enxerga."

Obrigado pelo carinho, pelo respeito, pela paciência, por me ouvirem, por me ensinarem, por fazerem parte da minha Net-Love.

Contem sempre comigo

Beijo na alma.